segunda-feira, 16 de maio de 2005

DVD - 6 RUY DE CARVALHO E JOÃO DE CARVALHO!

No dia 14 de Maio de 2005 a freguesia de Novelas, foi mimoseada com a peça de teatro intitulada “Palhaço de mim mesmo”, em que o “mandatário” homem forte do teatro Fernando Leal, conseguiu como já é costume mais um feito inédito.
Foram estes homens Ruy Alberto Rebelo Pires de Carvallho o filho João de Carvalho, dois artistas e figuras da vida pública e Paulo Mira Coelho autor da peça entre outros e muito público que Fernando Leal tornou em êxito a freguesia de Novelas.
Compareceram em peso á freguesia e assistiram a uma peça de teatro intitulada “Palhaço de mim mesmo” onde ouve que quisesse entrar e não pudesse, porque o salão estava mesmo cheio “superlotado”.


Mas para quem quiser conhecer melhor o actor, Ruy Alberto Rebelo Pires de Carvallho, podemos sintetizar, como um dos mais célebres actores portugueses ainda em actividade profissional.
Respeitado e adorado por muitos, Ruy de Carvalho tem Portugal e o Mundo aos seus pés, e é aqui que reparamos afinal que somos muito pequenos.
 Este homem, viúvo, nasceu a 1 de Março de 1927 em Lisboa, no seio de uma família de classe média que nunca o impediu de seguir o seu verdadeiro sonho, tem dois filhos e três netos, tendo um dos filhos seguido a mesma carreira, João de Carvalho e que contracenou na peça que assistimos “Palhaço de mim mesmo” e a ouvir palavras que pessoalmente muito me marcaram.
O pai ao elogiar o filho: “ É bom ter um filho assim.”
Como actor inicia-se no teatro, como amador, em 1942, no Grupo da Mocidade Portuguesa, com a peça “O Jogo para o Natal de Cristo”, com encenação de Ribeirinho, e uma vasta carteira de espectáculos desde então até ao actual “O Quinto Império - Ontem Como Hoje” (2004) têm marcado a sua vida.
Ruy de Carvalho recebeu Prémios de Imprensa para o Teatro (1962, 1981, 1982, 1986); Prémios de Imprensa para o cinema (1965, 1966, 1971); Prémios da Crítica Especializada (1961, 1962, 1964, 1965, 1981); foi nomeado, em 1987, para o Prémio Garrett da Secretaria de Estado da Cultura; em 1990 foi-lhe atribuída a Medalha de Mérito Cultural; em 1993, foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique; em Março de 1998, com o grau de Comendador da Ordem Militar de Santiago da Espada; em 1998, é galardoado com o Globo de Ouro para a Personalidade do ano; foi galardoado com o Prémio Luís de Camões da Universidade Lusíada, o Prémio Byssainha da Fundação Byssais Barreto; em 1999, é galardoado com o Globo de Ouro de Melhor Actor.
Actor de Teatro, Cinema e Televisão, Ruy de Carvalho é um dos grandes ícones de Portugal, tal como muitos dos actores talentosos da sua geração merece todo o nosso respeito e carinho por uma brilhante carreira, recheada de excelência e nobreza. 





«Palhaço de Mim Mesmo», com Ruy de Carvalho, foi apresentado no dia 14 de Maio de 2005 publicamente á freguesia de Novelas
Esta peça foi uma homenagem ao actor Ruy de Carvalho e ao mesmo tempo uma reflexão sobre o ser humano, escrita por Paulo Mira Coelho, genro do actor, e encenada por Joaquim Nicolau, é uma reflexão sobre o ser humano, os seus medos, as suas tristezas e alegrias e ao mesmo tempo é a história de Ruy de Carvalho.
Em «Palhaço de Mim Mesmo», o actor que vai contracenar com o filho, João de Carvalho, encarna o papel de um ancião que «sentado nas escadarias do tempo, nos patamares da vida, se pergunta se somos mesmo aquilo que somos ou se somos apenas a imagem daquilo que queremos ser». 
 Tem desenvolvido trabalho de guionista para televisão de várias adaptações e séries de entretenimento e ficção destacando-se: “Juiz decide”; “O Prédio do Vasco”; “Vidas Reais”; “A Cadeira do Poder”; “Assalto à Televisão”; “Conversas Curtas”; “O Mandarim”. Tem, além do presente livro, mais três obras Editadas, são elas: “Palhaço de Mim Mesmo”; “Os Símbolos do Tempo” e “O Ventre da Natureza”.
 Novelas ficou hoje a conhecer a peça de Paulo Mira Coelho "Palhaço de mim mesmo", escrito em homenagem ao actor Ruy de Carvalho e o autor descreve a peça assim:
«O acaso não existe. Tudo parece ter um sentido, mesmo quando sentimos não haver razão para que as coisas aconteçam. Não haverá alguma harmonia entre todos os movimentos dos astros, as coisas da natureza ... e o homem? Será por isso que existem os sonhos? 



Eis que numa noite de verão, o Fausto é visitado pela sua imagem em velho, para que os seus caminhos se abram e ele se redima dos fantasmas e das angústias e dos medos.
A actuação é comovente em momentos (durante as confissões de Fausto, quando reconta a história do menino querendo a boneca para a irmã falecida), por vezes cómica (a ironia do Ancião Fausto), e sobretudo filosófica.
Notou-se claramente que os Novelenses adoraram e pessoalmente considero que dificilmente teremos um espectáculo a tão grande nível, onde possivelmente aprendemos que a quantidade nada tem a ver com a qualidade.


Novelas 15 de Maio de 2005







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